sexta-feira, 29 de julho de 2011

Diprotodonte

O diprotodonte (gênero Diprotodon) foi um marsupial pré-histórico australiano parente do vombate, só que muito maior. De fato, ele chegava ao tamanho de um rinoceronte e foi o maior marsupial que já viveu.
Este animal habitava as florestas e campos da Austrália durante o período Pleistoceno, era herbívoro e provavelmente vivia próximo aos rios e lagos. Sua aparência lembrava uma mistura de urso com hipopótamo.
A extinção do diprotodonte e do resto da megafauna australiana no fim do pleistoceno ainda é um mistério. Mudanças climáticas, doenças ou caça promovida pelos primeiros humanos são as teorias mais aceitas. Também existe uma teoria que diz que o diprotodonte não se extinguiu afinal, ou se extinguiu a muito pouco tempo, e que ele é o responsável pela lenda do bunyip, um monstro aquático australiano investigado pela criptozoologia.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Euoplocéfalo

O euoplocéfalo (Euoplocephalus tutus, do latim "cabeça bem protegida") foi um dinossauro herbívoro, semelhante ao anquilossauro, que viveu no final do período Cretáceo. Este anquilossaurídeo pesava cerca de 4 toneladas (equivalente a 1 hipopótamo) e media até 6 metros de comprimento. O corpo era protegido por uma armadura óssea dotada de calombos e espinhos (os maiores se situavam praticamente no começo de sua extensa carapaça) e tinha uma cauda que terminava num maça óssea parecida com um martelo, de função defensiva, que graças a músculos bem rígidos da cauda era balçançada a fim de acertar um ponto vulnerável de um predador, tal como uma bola de demulição. A sua cabeça possuía também uma carapaça rígida, sendo que em cada face o animal possuía um par de espinhos situados um em cima do outro (fato característico dos animais de sua família); mas uma característica que é marcante no euplocéfalo é uma blindagem adicional que o animal possuía acima dos olhos: quando o euplocéfalo fechava os olhos a tal blindagem atuava como persianas, protegendo essa parte do corpo. Porém, o ponto fraco do euplocéfalo era o ventre: ausente de qualquer blindagem, bastava um predador ser cauteloso e virar o animal de barriga para cima para vencê-lo. Por enquanto o único animal que se sabe que não possuía tal problema era o Saichania, um anquilossaurídeo com proteção até na parte ventral.Viveu a 70 e 80 milhões de anos menos do que o anquilossauro.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Smilodon(Tigre-Dentes-de-Sabre)

Smilodon, popularmente conhecido como Tigre-dentes-de-sabre, é um felino extinto, pertencente à subfamília Machairodontinae.
Apesar de comum, esta nomenclatura é incorrecta, porque o Smilodon não é um antecessor do tigre, nem lhe está directamente associado.
O Smilodon surgiu no Plioceno (três milhões de anos atrás), sendo provavelmente um descendente do dente de sabre mais antigo Megantereon, e viveu na América do Norte e América do Sul até há dez mil anos.
O gênero Smilodon foi descrito em 1841 pelo naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund, que encontrou os primeiros fósseis da espécie Smilodon populator nas cavernas de Lagoa Santa (Minas Gerais).
Estes felinos variavam bastante em tamanho, mas a espécie maior, sul-americana, Smilodon populator tinha exemplares que mediam mais de três metros de comprimento e pesavam cerca de 400 quilogramas, sendo maiores e mais robustos do que um leão adulto.
Eram estritamente carnívoros, e os seus dentes caninos superiores podiam medir até vinte centímetros de comprimento. Possuiam uma articulação especial da mandíbula que a permitia abrir num ângulo de até 95°.
Parece que este desenvolvimento dos caninos permitia ao animal, que possuía patas dianteiras extremamente musculosas para imobilizar a presa, dar uma mordida na garganta da sua vítima que rompia rapidamente os vasos sanguíneos e fechava a traquéia, acelerando a morte e evitando cuidadosamente uma mordida na coluna que faria com que os caninos se partissem ao chocarem-se contra ossos.
Subsidiariamente, os incisivos destes animais encontravam-se projetados para a frente, para permitir-lhes cortar a carne de suas presas já mortas sem lesionar os seus caninos, o que fazia com que estes felinos apresentassem uma face mais comprida do que as espécies modernas do mesmo porte.
Há evidências de que os Smilodon tivessem um comportamento de grupo, semelhante ao dos leões, dado que exemplares fósseis apresentam fraturas consolidadas, evidenciando que possam ter partilhado de presas abatidas por outros exemplares da espécie até se curarem de suas lesões.
A maioria dos fósseis de Smilodon, em diversos estados de preservação, vem dos poços de betume de La Brea em Los Angeles (EUA).

sábado, 23 de julho de 2011

Iguanodonte

O iguanodon, do latim "dente de iguana", também conhecido como iguanodonte ou iguanossáurio, foi um género de dinossauro herbívoro e bípede que viveu no início do período Cretácico Inferior. Media em torno de 9 metros de comprimento, pesava cerca de 4,5 toneladas e pensa-se que podessem correr a 31km/h.
O iguanodonte tem uma grande distribuição geográfica e acredita-se que em seu tempo fosse dos dinossauros mais numerosos a vagar pelo mundo. Foram encontrados ossos desse dinossauro na Inglaterra, na Alemanha, na Espanha, na Bélgica, na China e na América do Norte.
O iguanodonte foi descoberto em 1822 por Gideon Mantell, cujo o nome foi atribuído ao neótipo do género, que foi uma das primeiras espécies de dinossauro a ser descrita
Em cada dedo polegar, o iguanodonte possuía um esporão afiado, que provavelmente era utilizado para defesa contra dinossauros carnívoros que conviviam com ele, como os raptores, por exemplo. No início, os cientistas montaram seu esqueleto de forma errônea, colocando o esporão do polegar em seu nariz, como um chifre. Mais tarde, descobriu-se o erro e o montaram como hoje o conhecemos, porém ainda erraram na postura, deixando-o com uma postura semelhante à do canguru. Atualmente sabe-se que embora ele tivesse andar bípede, poderia também se locomover sobre quatro patas e andaria sobre duas patas deixando seu corpo em posição horizontal, e sua cauda, assim, ficaria suspensa, e não presa ao solo como antes se pensava.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Ambulocetus

Imagine um bicho imenso,caçador e que sabia nadar.Essa era o Ambulocetus,uma baleia primitiva que viveu há 48 milhões de anos na época do Eoceno.Seu nome quer dizer algo como “baleia que anda e nada”.

Durante a Pré-história,mamíferos como o Ambulocetus começaram a explorar o mar,onde encontraram alimentos e poucos predadores.Isso fez surgirem mais espécies aquáticas, até as baleias e golfinhos de hoje em dia.

Apesar de ter membros que serviam para nadar e caminhar,o Ambulocetus se adaptou melhor às águas.Por lá,agia como os crocodilos: esperava na beira para atacar as presas na hora certa.Por ser tão grande,se alimentava de animais que tivessem até o dobro do tamanho dele.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Macroplata

O Macroplata era um plesiossauro que viveu no período jurássico, entre 205 milhões e 185 milhões de anos atrás, onde hoje é a Inglaterra. Tinha aproximadamente 5 metros de comprimento e pesava mais de 1 tonelada. Se alimentava de peixes, moluscos e outros animais marinhos, como invertebrados e répteis menores.
O macroplata tinha o pescoço longo e a cauda pontuda. A cabeça era pequena comparada com o restante do corpo. Ele nadava com movimentos parecidos com os de uma tartaruga marinha, usando suas quatro nadadeiras. Talvez pudesse se mover em terra como as focas.
As narinas do macroplata ficavam na parte de trás da cabeça perto dos olhos. Além da respiração, elas tinham outra utilidade. O bicho deixava a água do mar entrar por sua boca e seguir para as narinas. Assim, ele sentia o cheiro dos seres que estavam nadando por perto e localizava suas presas. Depois a água saia pelas narinas.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Leptictidium

Leptictidium é um género extinto de mamíferos providos de placenta que viveu em meados do Eoceno na Europa.
Pertencia à ordem Leptictida, um grupo de animais parecido com o musaranho que se difundiu durante o Período terciário pela Europa.
Estes mamíferos mediam entre 60 e 90 centímetros, tinha corpo pequeno, pernas traseiras similares às das aves, que lhe permitiam andar sem auxílio de membros dianteiros, e uma longa cauda que o ajudava a manter o equilíbrio. os membros dianteiros eram pequenos (mediam menos da metade das pernas) e serviam para segurar a comida.
Alguns fósseis do Leptictidium conservaram os restos de alimentos ingeridos pelo animal, como insetos, pequenos mamíferos, lagartos e plantas.
Nem os cientistas sabem direito o que esse animal era.por exemplo,não sabiam se ele pulava como um canguru ou se ele corria como uma galinha.
Alguns personagens de filmes foram inspirados no leptictidium como por exemplo,o Scrat de A Era do Gelo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Estegossauro

O estegossauro (Stegosaurus armatus, do latim "lagarto telhado") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Jurássico principalmente na América do Norte. Também foi encontrado um exemplar fossilizado em Portugal em 2006. Media em torno de 9 metros de comprimento, 4 metros de altura e pesava em torno de 4 toneladas.
Os estegossauros possuíam enormes espigões ósseos nas costas, estes eram usados tanto para a defesa quanto para estabilizar a temperatura do corpo do dinossauro. Havia também espigões nas caudas usados apenas para a defesa. Uma característica curiosa é que há fortes indícios de que o estegossauro possuía dois centros nervosos em seu corpo, ou seja, dois cérebros, um na cabeça e outro na região lombar.
O primeiro fóssil de estegossauro foi encontrado por Othniel Charles Marsh em 1877 no estado americano do Colorado. Desde então muitos outros fósseis deste mesmo dinossauro foram encontrados, o que leva os estudiosos a crer que havia uma grande população de estegossauros no fim do período Jurássico.
Os estegossauros são bastante populares e apareceram em alguns filmes como Jurassic Park 2: O Mundo Perdido e King Kong.

sábado, 2 de julho de 2011

Arsinoitherium

Arsinoitheriidae é uma família de mamíferos extintos que pertencem à ordem dos Embrithopoda.Nessa família estao incluidos os arsinoitheriums
Os fósseis foram encontrados no Oriente Médio, na África, na Ásia e na Europa. Embora se assemelhem a rinoceronte moderno, não guardam parentesco próximo com eles, sendo relacionados mais aos dassies ou aos elefantes. Viveram do Eoceno ao Oligoceno, em áreas de floresta úmida tropical.
Tinham aproximadamente 2,5 metros de altura no ombro e ostentavam uma enorme projeção cónica na face e um pequeno par de chifres acima da cabeça. Eram presa comum dos creodontes.
Seu nome vem da rainha Arsínoe II do Egito, onde alguns fósseis foram encontrados perto das ruínas de seu palácio. Daí o nome Arsinotheriidae. Enquanto que os únicos fósseis completos de Arsinoitherium zitteli foram econtrados neste local, fragmentos de maxilas de espécies aparentadas foram encontrados na Mongólia e na Europa, que entretanto ainda precisam ser descritos em mais detalhe pela ciência. Uma outra espécie, Arsinoitherium giganteum, foi descoberta nos planaltos da Etiópia em 2003. Os fósseis têm aproximadamente 27 milhões de anos.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Diplodoco

O diplodoco (Diplodocus longus) foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu durante o período Jurássico há aproximadamente 170 a 136 milhões de anos.O seu nome significa viga dupla pela disposição dos ossos da parte posterior de cauda com mais de 15 metros, o tamanho de um tiranossauro. Media em torno de 27 a 40 metros de comprimento e pesava cerca de 25 toneladas. É um dos dinossauros mais conhecidos.O diplodoco era o dinossauro com a maior cauda entre os dinossauros saurópodes