quinta-feira, 30 de junho de 2011

Macrauquênia

A macrauquênia (Macrauchenia patachonica) foi a última espécie da ordem dos liptoternos, que existiu apenas na América do Sul. Viveu de 7.000.000 a.C. a cerca de 18.000 a.C. A primeira descoberta de um fóssil desta espécie, na Patagônia Argentina, foi de autoria de Charles Darwin, durante sua histórica viagem a bordo do Beagle, por volta de 1830, mas seus ossos também são encontrados no Brasil, Paraguai, Chile, Bolívia e Uruguai.
Eram herbívoros do tamanho de um camelo, com cabeça pequena, pés com três dedos (como os rinocerontes) e narinas entre os olhos, provavelmente ligadas a uma tromba, como a das antas, do tamanho de uma bota. Suas pernas dianteiras eram mais longas que as traseiras, como a das girafas, o que não é típico de animais muito velozes. Porém, também eram resistentes a tensões resultantes de mudanças de direção, o que indica que tinha boa esquiva e era capaz de escapar de predadores poderosos, mas menos ágeis, como o Smilodon. Também era, provavelmente, um bom nadador. Provavelmente ocupava um nicho ecológico similar ao das girafas, apesar do seu pescoço não ser tão longo. Pode ter evoluído de animais do gênero Promacrauchenia, que por alguns autores é considerado sinônimo de Macrauchenia.
Alguns autores usam o termo Machrauchenia como gênero para esta espécie.
Uma espécie relacionada, Macrauchenia boliviensis viveu na Bolívia durante o Plioceno.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dilofossauro

O dilofossauro (Dilophosaurus wetherlli, do grego δύο (di) + λοφος (lophos) + σαρος (sauros); "lagarto de duas cristas") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu durante o período Jurássico. Media em torno de 5 a 7 metros de comprimento, 3 metros de altura e pesava cerca de 500 quilogramas.
O dilofossauro viveu na América do Norte e foi descoberto em 1942 no Arizona, Estados Unidos. Foi um dos primeiros grandes terópodes, possuía duas cristas na cabeça, formando uma espécie de "V", possivelmente usada para impressionar as fêmeas ou assustar inimigos.
Essa espécie apareceu no primeiro filme da série Jurassic Park, quando o personagem de Wayne Knight (Dennis Nedry) é atacado após um acidente enquanto tentava fugir da ilha Nublar. Ao contrário do que é mostrado no filme, não há evidências de que este animal era capaz de cuspir veneno em suas vítimas. O dilofossauro tinha o mesmo tamanho aproximado de um Megaraptor, mas provavelmente bastante menos inteligente; pois o dilofossauro provavelmente caçava sozinho, e o Megaraptor em bandos, o que fazia da caça dos Megaraptors mais bem sucedida.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Gliptodonte

O gliptodonte (Glyptodon clavipes; do latim dente de pedra) é um mamífero extinto, membro da ordem Xenarthra (desdentados) família Glyptodontidae. Este animal, relacionado através de um ancestral comum com os atuais tatus, era nativo das Américas. O gliptodonte media cerca de 3 metros de comprimento e pesava cerca de 1,4 toneladas, sendo equivalente em forma e tamanho a um Volkswagen Fusca. Era um herbívoro e, pela sua constituição, depreende-se que não fosse muito ágil. As suas defesas contra os predadores centravam-se na sua carapaça rígida. As diferentes espécies de gliptodonte distinguem-se pelos padrões e tipos de carapaça. Durante milênios, inúmeras dessas carapaças permanceram vazias ao longo das planícies do Rio Grande do Sul e da Argentina, provavelmente servindo de de abrigo para humanos primitivos da região, uma vez possuiam cerca 4 metros de comprimento por 1,5 de altura; tamanho digno de uma barraca.
O gliptodonte surgiu no Pliocénico na América do Sul, migrando depois para Norte, quando o Istmo do Panamá uniu as Américas. Extingiu-se há aproximadamente 10.000 anos

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Velociraptor

Velociraptor é um gênero de dinossauro terópode do período Cretáceo. Media 1,5 metros de comprimento e pesava aproximadamente 15 quilogramas. Foi um grande predador que provavelmente caçava em bando.O velociraptor era leve, rápido, possuía ótima visão e um cérebro bastante desenvolvido, além de um poderoso maxilar. Assim como o seu parente próximo, o deinonico, todo velociraptor possuía uma garra retrátil em forma de foice no segundo dedo da pata.
O primeiro esqueleto de velociraptor foi encontrado no Deserto de Gobi, na Ásia, em 1923. Mais tarde, em 1970, foi encontrado um esqueleto de velociraptor agarrado a um protoceratops. Não se sabe, ao certo, porque morreram, mas se acredita que uma violenta tempestade de areia os soterrou. As perfeitas condições desse achado e a situação na qual os dois dinossauros morreram fizeram dessa descoberta uma verdadeira sensação.
O velociraptor recebe grande atenção da comunidade científica porque há fortes indícios de que ele possuía penas - característica própria das aves e não dos répteis.É também um dos dinossauros mais famosos, tendo participado de vários filmes de cinema (dos quais pode-se citar a série de filmes Jurassic Park), jogos de computador e outras mídias.
Recentemente, através de pesquisas e testes cuidadosamente elaborados, descobriu-se que as garras do velociraptor não serviam para rasgar o ventre ou o pescoço da presa, pois sua parte inferior não era cortante nem afiada, e sim arredondada; portanto, provavelmente não era usada para rasgar, e sim para perfurar, pois dessa forma tinha boa chance de acertar a traqueia ou a jugular da vítima e assim matá-la.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Gastornis

Gastornis é um gênero extinto de aves gruiformes que não podiam voar por terem pequenas asas, que são conhecidas popularmente como aves do terror.
Se conhecem fósseis de duas espécies: a européia Gastornis sarasini (também chamada  Gastornis parisiensis) e a americana, denominada Gastornis giganteus, anteriormente chamada de Diatryma gigantea.
G. giganteus atingia 2,2 metros de altura, sendo que o seu crâneo chegava aos 70 centímetros. Os seus fósseis foram encontrados nos estados de Nova Jersey, Novo México e Wyoming (todos nos EUA), enquanto que G. sarasini media em torno de 1,75 metros de altura e os fósseis foram encontrados na Alemanha e França.
Foi batizado em homenagem ao francês Gaston Planté, que encontrou o primeiro fóssil em 1855, em Geiseltal, Alemanha.
Alimentava-se principalmente de pequenos mamíferos, os quais abatia com golpes de seus fortes pés ou do afiado bico.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Tricerátopo

O tricerátopo (Triceratops horridus, do latim "cabeça com três chifres") foi um tipo de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo, principalmente na região que é hoje a América do Norte.
O tricerátopo possuía enormes chifres e, ao que se sabe, foi o maior de todos os dinossauros com essa característica, media em torno de 9 metros de comprimento, 3 de altura e pesava em torno de 6 toneladas.
A descoberta do primeiro crânio de tricerátopo ocorreu em 1888 em Denver, no estado americano do Colorado. Já em 1889, um ano após a descoberta, Othniel Charles Marsh fez a nomeação oficial da espécie.
É um dos dinossauros mais conhecidos do público, tendo aparecido no filme Jurassic Park de Steven Spielberg. Nos EUA, é um dos símbolos oficiais do Wyoming.
Há indicios que, na verdade, o tricerátopo seja a versão jovem do torossauro, porém ainda não há provas irrefutáveis

domingo, 19 de junho de 2011

Mamute

O mamute é um animal extinto que pertence ao gênero Mammuthus, à família Elephantidae incluída nos proboscídeos. Tal como os elefantes, estes animais apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento, mas tinham o corpo coberto de pêlo. Estes animais extinguiram-se há apenas 12000 anos e foram muito comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-história.
Os mamutes viviam na Europa, norte da Ásia, América do Norte em climas temperados a frios e já foram encontrados vestigios destes animais na América do Sul. Estes animais extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Idade do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental sobre a extinção dos Mamutes. A descoberta mostra que o ser humano matou Mamutes para comida, vestimentos, ossos e couro para fabricação de casas, etc.
Na Sibéria descobriram-se restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação. Esta descoberta permitiu fazer estudos genéticos e averiguar que este gênero é mais próximo do elefante asiático (Elephas) que do africano (Loxodonta). Actualmente especula-se sobre a possibilidade de clonar o DNA destes fósseis e fazer reviver a espécie[1].
O Mamute se dividia em 11 espécies conhecidas.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pteranodonte


O pteranodonte (Pteranodon sp. Lat: asa sem dente) foi um réptil pré-histórico voador da ordem Pterosauria, que viveu no fim do Cretáceo, na atual América do Norte. Foi um dos maiores pterossauros que existiram, com cerca de 7,5 m de envergadura.
A descoberta de peixes fossilizados no estômago de um pteranodonte mostra que eram piscívoros e provavelmente habitantes dos oceanos. O tamanho das suas asas sugere que o pterodonte, em vez de bater as asas frequentemente, voasse por deslizamento aproveitando as plumas térmicas, como os albatrozes atuais. Uma das características mais marcantes dos pteranodontes é a crista que tinham na cabeça. As funções desta estrutura são desconhecidas, mas foram sugeridas duas hipóteses: para uso tipo lastro ou em rituais de acasalamento.
O Pteranodon mergulhava ao mar para apanhar peixes, como algumas aves marinhas fazem. Alguns deles deviam mergulhar e serem pegos por algum Elasmosauros, Mosasauros ou Plesiosauros.
As diferentes espécies do género Pterodon distinguem-se pela forma e tamanho da crista

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Megafauna

A Megafauna é o conjunto de animais gigantes da Pré-história.Esses mamíferos,aves e répteis imensos povoaram a terra há milhares de anos.Esses animais gigantes povoaram e viveram nos 5 períodos da Pré-história:Eolítico,Paleolítico,Mesolítico,Neolítico e Idade dos Metais.Esses animais eram caçados com freqüência pelos homens das cavernas o que pode ter causado a extinção de muitas espécies desses animais.Atualmente algumas espécies podem ser consideradas remanescentes da Megafauna.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Dinossauros

Os dinossauros constituem uma superordem de membros de um grupo de arcossauros referente ao final do período Triássico (cerca de 225 milhões de anos atrás) e dominante da fauna terrestre durante boa parte da era Mesozóica, do início do Jurássico até o final do período Cretácico (cerca de 65 milhões de anos), quando da extinção de quase todas as linhagens, à exceção das aves – entendido por muitos cientistas como os únicos representantes atuais. Distinto de outros arcossauros por um conjunto de características anatômicas, entre as quais se destacam a posição dos membros em relação ao corpo – projetados diretamente para baixo – e o acetábulo (encaixe do fêmur na região da bacia) aberto, isto é, o fêmur encaixa-se em um orifício formado pelos ossos da bacia. A etimologia da palavra remete ao grego déinos, terrivelmente grande, saurós, lagarto, e, por extensão, réptil.
Historicamente a denominação do grupo (Dinosauria) foi criada pelo paleontólogo e anatomista inglês Richard Owen em Abril de 1842, na versão impressa de uma palestra conferida em 2 de Agosto de 1841 em Plymouth, Inglaterra, sobre fósseis britânicos de répteis e deriva dos termos em grego δεινός (deinos) "terrível, poderoso, grandioso" + σαρος (sauros) "lagarto". O grupo foi erigido para agrupar os então recém-descobertos Iguanodon, Megalosaurus e Hylaeosaurus. Apesar da natureza fragmentária dos fósseis, Owen pôde reconhecer que eram bastante distintos dos répteis (vivos e fósseis) até então conhecidos:
  • Eram grandes (outros grupos de répteis grandes eram conhecidos – crocodilos, mosassauros, plesiossauros e ictiossauros, mas estes eram aquáticos, ao contrário dos membros do novo grupo, eminentemente terrestres);
  • Possuíam um encaixe dos membros diferente: os ossos dos membros ficavam em uma orientação paralela em relação ao plano longitudinal do corpo (dirigidos diretamente para baixo), em vez da posição típica dos membros dos demais répteis – saindo perpendicularmente do corpo e se dobrando para baixo na região do cotovelo e do joelho (dirigidos lateralmente);
  • Altura, largura e rugosidades dos arcos neurais;
  • Costelas com terminação proximal (que se liga às vértebras) bifurcada (a costela apresenta um formato de um Y);
  • Coracóide largo e, por vezes, de padrão complexo;
  • Clavículas longas e finas;
Ossos dos membros proporcionalmente maiores, mas com paredes finas – indicando hábito terrestre