segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Parassaurolofo

O parassaurolofo (Parasaurolophus walkeri, que significa "lagarto com cristas paralelas" ou paralelo ao Saurolophus) foi uma espécie de dinossauro herbívoro e semi-quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo. Media cerca de 10 metros de comprimento, 4,5 metros de altura e pesava em torno de 3,5 toneladas. Parassaurolofo viveu na América do Norte.
A característica mais interessante desse dinossauro era a sua crista comprida voltada para a parte de trás da cabeça, partindo do nariz, segundo alguns cientistas essa crista era usada para emitir sons, provavelmente quando era necessário alertar o bando de que havia predadores por perto.
O macho possuia a crista maior provavelmente para chamar a atenção da fêmea.
Os cientistas pensavam que esse dinossauro era semi-aquatico, ou seja, passava a maior parte do tempo na água.Eles pensavam isso só por causa de sua crista, que achavam que ela era usada para a respiração.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Megatério

O Megatherium (ou em português, Megatério), cujo nome significa "Besta gigante", era uma preguiça gigantesca que viveu do Plioceno até o Pleistoceno, há aproximadamente 20 mil anos, nas Américas do Sul e do Norte. Era do tamanho de um elefante de porte médio e comia folhas como tal, em enormes quantidades. Passava o dia todo comendo folhas de árvores e arbustos, utilizando sua língua comprida para obtê-las e manejando os galhos com suas garras que eram grandes e fortes.
Apesar de enormes os Megatérios eram criaturas pacíficas e muitos predadores pleistocênicos deviam atacá-los pela enorme quantidade de carne que elas podiam fornecer e por não serem velozes evitando desperdício de energia na perseguição. No entanto, podiam se defender muito bem no combate corpo a corpo, pois eram muito fortes e uma patada de um Megatherium deveria fazer um bom estrago no adversário. Entre esses predadores estavam os tigres-dentes-de-sabre, os ursos das cavernas, grandes felinos pleistocênicos, lobos, enormes marsupiais carnívoros e aquele que acredita-se ter extinguido essa espécie, o Homo sapiens.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Alossauro

Alossauro
O alossauro (Allosaurus, que significa "lagarto diferente") foi um tipo de dinossauro carnívoro e bípede, pertencente à família Allosauridae. Viveu no fim do período Jurássico em vários continentes(América do sul,Norte,África,Oceania e Europa). Media em torno de 9 metros de comprimento, podendo alcançar os 14 metros de acordo com alguns vestígios fósseis, pouco mais de 5,6 metros de altura e pesava entre 1,5 e 3,8 toneladas (algo equivalente a um elefante).                                                                                                                                                                                 O primeiro fóssil de alossauro foi descoberto em 1877 por Othniel Charles Marsh e desde então já foram encontrados mais de cem ossos referentes a espécies do gênero, sendo que os achados mais importantes ocorreram nos Estados Unidos e Portugal.                                                                                  Provavelmente o Alossauro foi dos maiores dinossauros carnívoros do período Jurássico. Ele se destacava também não só pelo tamanho e pela mandíbula cheia de dentes afiados, mas também pelas duas cristas sólidas da cabeça, cada uma acima e na frente de cada olho, que talvez fosse o traço distintivo do gênero. Dentre suas presas, estavam animais como o apatossauro, o estegossauro, etc. E segundo estudos acerca do animal, acredita-se que mesmo com o tamanho imenso o alossauro seria um animal ágil e perigoso, que costumaria caçar em bandos. Uma prova interessante acerca do instinto predatorial do alossauro talvez seja a da descoberta de mordidas de alossauros na cauda fóssil de um apatossauro, que deixa a impressão de que o alossauro mordeu sua cauda mostrando assim uma extrema enteligencia pois é a principal defesa do apatossauro com uma força intensa o deixando indefeso, como acreditasse fazer com suas presas.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Platybelodon

Ele viveu cerca de 20 milhões de anos atrás e foi um mamífero parente dos elefantes.Fisicamente,os dois são muito parecidos, mas há diferenças,como o dentes:no Platybelodon,dois dentes na parte de baixo da boca lembram uma pá poderosa.
Esse bichão só comia plantas, que pegava com a ajuda das mandíbulas e dos dentes afiados.Outros dentões, mais acima na boca,ajudavam na defesa.
Os cientistas acreditam que o Platybelodon viveu em áreas úmidas,em vários continentes.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tiranossauro-Rex

O Tiranossauro (Tyrannosaurus Rex, que significa "lagarto tirano rei " ou numa tradução alternativa "rei dos répteis tiranos") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu no fim do período Cretáceo, principalmente na região que é hoje a América do Norte.
Segundo os cálculos feitos até então, o tiranossauro podia alcançar até 50 km/h (alguns cientistas discordam desse valor e dizem que ele podia alcançar até 60 km/h) quando corria, era portanto apto a caçar suas presas, embora, possivelmente, utilizasse de emboscada para um ataque mais bem sucedido.
Se por um lado as pernas de um tiranossauro eram bem desenvolvidas e fortes, por outro lado seus braços eram fracos, pequenos e curtos. Isto se deve a evolução dos terópodes do cretáceo. No início desse período, os carcharodontossaurídeos como o Giganotossauro, Carcharodontossauro e o Mapussauro, já apresentavam braços pouco desenvolvidos, possibilitando uma maior velocidade de ataque. Seguindo essa tendência, os Tiranossauros sucederam esses animais, apresentando, além de um crânio mais robusto e eficiente, braços ainda menores, no intuito de balancear o peso com a cauda e atingir velocidades ainda maiores que os outros carnívoros mais primitivos.
É provável que os tiranossauros vivessem em grandes grupos familiares, tal como elefantes. O achado de um crânio de tiranossauro danificado comprova que deveriam ocorrer violentas batalhas por comida e pelo direito de se acasalar entre os indivíduos dessa mesma espécie.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Diprotodonte

O diprotodonte (gênero Diprotodon) foi um marsupial pré-histórico australiano parente do vombate, só que muito maior. De fato, ele chegava ao tamanho de um rinoceronte e foi o maior marsupial que já viveu.
Este animal habitava as florestas e campos da Austrália durante o período Pleistoceno, era herbívoro e provavelmente vivia próximo aos rios e lagos. Sua aparência lembrava uma mistura de urso com hipopótamo.
A extinção do diprotodonte e do resto da megafauna australiana no fim do pleistoceno ainda é um mistério. Mudanças climáticas, doenças ou caça promovida pelos primeiros humanos são as teorias mais aceitas. Também existe uma teoria que diz que o diprotodonte não se extinguiu afinal, ou se extinguiu a muito pouco tempo, e que ele é o responsável pela lenda do bunyip, um monstro aquático australiano investigado pela criptozoologia.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Euoplocéfalo

O euoplocéfalo (Euoplocephalus tutus, do latim "cabeça bem protegida") foi um dinossauro herbívoro, semelhante ao anquilossauro, que viveu no final do período Cretáceo. Este anquilossaurídeo pesava cerca de 4 toneladas (equivalente a 1 hipopótamo) e media até 6 metros de comprimento. O corpo era protegido por uma armadura óssea dotada de calombos e espinhos (os maiores se situavam praticamente no começo de sua extensa carapaça) e tinha uma cauda que terminava num maça óssea parecida com um martelo, de função defensiva, que graças a músculos bem rígidos da cauda era balçançada a fim de acertar um ponto vulnerável de um predador, tal como uma bola de demulição. A sua cabeça possuía também uma carapaça rígida, sendo que em cada face o animal possuía um par de espinhos situados um em cima do outro (fato característico dos animais de sua família); mas uma característica que é marcante no euplocéfalo é uma blindagem adicional que o animal possuía acima dos olhos: quando o euplocéfalo fechava os olhos a tal blindagem atuava como persianas, protegendo essa parte do corpo. Porém, o ponto fraco do euplocéfalo era o ventre: ausente de qualquer blindagem, bastava um predador ser cauteloso e virar o animal de barriga para cima para vencê-lo. Por enquanto o único animal que se sabe que não possuía tal problema era o Saichania, um anquilossaurídeo com proteção até na parte ventral.Viveu a 70 e 80 milhões de anos menos do que o anquilossauro.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Smilodon(Tigre-Dentes-de-Sabre)

Smilodon, popularmente conhecido como Tigre-dentes-de-sabre, é um felino extinto, pertencente à subfamília Machairodontinae.
Apesar de comum, esta nomenclatura é incorrecta, porque o Smilodon não é um antecessor do tigre, nem lhe está directamente associado.
O Smilodon surgiu no Plioceno (três milhões de anos atrás), sendo provavelmente um descendente do dente de sabre mais antigo Megantereon, e viveu na América do Norte e América do Sul até há dez mil anos.
O gênero Smilodon foi descrito em 1841 pelo naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund, que encontrou os primeiros fósseis da espécie Smilodon populator nas cavernas de Lagoa Santa (Minas Gerais).
Estes felinos variavam bastante em tamanho, mas a espécie maior, sul-americana, Smilodon populator tinha exemplares que mediam mais de três metros de comprimento e pesavam cerca de 400 quilogramas, sendo maiores e mais robustos do que um leão adulto.
Eram estritamente carnívoros, e os seus dentes caninos superiores podiam medir até vinte centímetros de comprimento. Possuiam uma articulação especial da mandíbula que a permitia abrir num ângulo de até 95°.
Parece que este desenvolvimento dos caninos permitia ao animal, que possuía patas dianteiras extremamente musculosas para imobilizar a presa, dar uma mordida na garganta da sua vítima que rompia rapidamente os vasos sanguíneos e fechava a traquéia, acelerando a morte e evitando cuidadosamente uma mordida na coluna que faria com que os caninos se partissem ao chocarem-se contra ossos.
Subsidiariamente, os incisivos destes animais encontravam-se projetados para a frente, para permitir-lhes cortar a carne de suas presas já mortas sem lesionar os seus caninos, o que fazia com que estes felinos apresentassem uma face mais comprida do que as espécies modernas do mesmo porte.
Há evidências de que os Smilodon tivessem um comportamento de grupo, semelhante ao dos leões, dado que exemplares fósseis apresentam fraturas consolidadas, evidenciando que possam ter partilhado de presas abatidas por outros exemplares da espécie até se curarem de suas lesões.
A maioria dos fósseis de Smilodon, em diversos estados de preservação, vem dos poços de betume de La Brea em Los Angeles (EUA).

sábado, 23 de julho de 2011

Iguanodonte

O iguanodon, do latim "dente de iguana", também conhecido como iguanodonte ou iguanossáurio, foi um género de dinossauro herbívoro e bípede que viveu no início do período Cretácico Inferior. Media em torno de 9 metros de comprimento, pesava cerca de 4,5 toneladas e pensa-se que podessem correr a 31km/h.
O iguanodonte tem uma grande distribuição geográfica e acredita-se que em seu tempo fosse dos dinossauros mais numerosos a vagar pelo mundo. Foram encontrados ossos desse dinossauro na Inglaterra, na Alemanha, na Espanha, na Bélgica, na China e na América do Norte.
O iguanodonte foi descoberto em 1822 por Gideon Mantell, cujo o nome foi atribuído ao neótipo do género, que foi uma das primeiras espécies de dinossauro a ser descrita
Em cada dedo polegar, o iguanodonte possuía um esporão afiado, que provavelmente era utilizado para defesa contra dinossauros carnívoros que conviviam com ele, como os raptores, por exemplo. No início, os cientistas montaram seu esqueleto de forma errônea, colocando o esporão do polegar em seu nariz, como um chifre. Mais tarde, descobriu-se o erro e o montaram como hoje o conhecemos, porém ainda erraram na postura, deixando-o com uma postura semelhante à do canguru. Atualmente sabe-se que embora ele tivesse andar bípede, poderia também se locomover sobre quatro patas e andaria sobre duas patas deixando seu corpo em posição horizontal, e sua cauda, assim, ficaria suspensa, e não presa ao solo como antes se pensava.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Ambulocetus

Imagine um bicho imenso,caçador e que sabia nadar.Essa era o Ambulocetus,uma baleia primitiva que viveu há 48 milhões de anos na época do Eoceno.Seu nome quer dizer algo como “baleia que anda e nada”.

Durante a Pré-história,mamíferos como o Ambulocetus começaram a explorar o mar,onde encontraram alimentos e poucos predadores.Isso fez surgirem mais espécies aquáticas, até as baleias e golfinhos de hoje em dia.

Apesar de ter membros que serviam para nadar e caminhar,o Ambulocetus se adaptou melhor às águas.Por lá,agia como os crocodilos: esperava na beira para atacar as presas na hora certa.Por ser tão grande,se alimentava de animais que tivessem até o dobro do tamanho dele.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Macroplata

O Macroplata era um plesiossauro que viveu no período jurássico, entre 205 milhões e 185 milhões de anos atrás, onde hoje é a Inglaterra. Tinha aproximadamente 5 metros de comprimento e pesava mais de 1 tonelada. Se alimentava de peixes, moluscos e outros animais marinhos, como invertebrados e répteis menores.
O macroplata tinha o pescoço longo e a cauda pontuda. A cabeça era pequena comparada com o restante do corpo. Ele nadava com movimentos parecidos com os de uma tartaruga marinha, usando suas quatro nadadeiras. Talvez pudesse se mover em terra como as focas.
As narinas do macroplata ficavam na parte de trás da cabeça perto dos olhos. Além da respiração, elas tinham outra utilidade. O bicho deixava a água do mar entrar por sua boca e seguir para as narinas. Assim, ele sentia o cheiro dos seres que estavam nadando por perto e localizava suas presas. Depois a água saia pelas narinas.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Leptictidium

Leptictidium é um género extinto de mamíferos providos de placenta que viveu em meados do Eoceno na Europa.
Pertencia à ordem Leptictida, um grupo de animais parecido com o musaranho que se difundiu durante o Período terciário pela Europa.
Estes mamíferos mediam entre 60 e 90 centímetros, tinha corpo pequeno, pernas traseiras similares às das aves, que lhe permitiam andar sem auxílio de membros dianteiros, e uma longa cauda que o ajudava a manter o equilíbrio. os membros dianteiros eram pequenos (mediam menos da metade das pernas) e serviam para segurar a comida.
Alguns fósseis do Leptictidium conservaram os restos de alimentos ingeridos pelo animal, como insetos, pequenos mamíferos, lagartos e plantas.
Nem os cientistas sabem direito o que esse animal era.por exemplo,não sabiam se ele pulava como um canguru ou se ele corria como uma galinha.
Alguns personagens de filmes foram inspirados no leptictidium como por exemplo,o Scrat de A Era do Gelo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Estegossauro

O estegossauro (Stegosaurus armatus, do latim "lagarto telhado") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Jurássico principalmente na América do Norte. Também foi encontrado um exemplar fossilizado em Portugal em 2006. Media em torno de 9 metros de comprimento, 4 metros de altura e pesava em torno de 4 toneladas.
Os estegossauros possuíam enormes espigões ósseos nas costas, estes eram usados tanto para a defesa quanto para estabilizar a temperatura do corpo do dinossauro. Havia também espigões nas caudas usados apenas para a defesa. Uma característica curiosa é que há fortes indícios de que o estegossauro possuía dois centros nervosos em seu corpo, ou seja, dois cérebros, um na cabeça e outro na região lombar.
O primeiro fóssil de estegossauro foi encontrado por Othniel Charles Marsh em 1877 no estado americano do Colorado. Desde então muitos outros fósseis deste mesmo dinossauro foram encontrados, o que leva os estudiosos a crer que havia uma grande população de estegossauros no fim do período Jurássico.
Os estegossauros são bastante populares e apareceram em alguns filmes como Jurassic Park 2: O Mundo Perdido e King Kong.

sábado, 2 de julho de 2011

Arsinoitherium

Arsinoitheriidae é uma família de mamíferos extintos que pertencem à ordem dos Embrithopoda.Nessa família estao incluidos os arsinoitheriums
Os fósseis foram encontrados no Oriente Médio, na África, na Ásia e na Europa. Embora se assemelhem a rinoceronte moderno, não guardam parentesco próximo com eles, sendo relacionados mais aos dassies ou aos elefantes. Viveram do Eoceno ao Oligoceno, em áreas de floresta úmida tropical.
Tinham aproximadamente 2,5 metros de altura no ombro e ostentavam uma enorme projeção cónica na face e um pequeno par de chifres acima da cabeça. Eram presa comum dos creodontes.
Seu nome vem da rainha Arsínoe II do Egito, onde alguns fósseis foram encontrados perto das ruínas de seu palácio. Daí o nome Arsinotheriidae. Enquanto que os únicos fósseis completos de Arsinoitherium zitteli foram econtrados neste local, fragmentos de maxilas de espécies aparentadas foram encontrados na Mongólia e na Europa, que entretanto ainda precisam ser descritos em mais detalhe pela ciência. Uma outra espécie, Arsinoitherium giganteum, foi descoberta nos planaltos da Etiópia em 2003. Os fósseis têm aproximadamente 27 milhões de anos.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Diplodoco

O diplodoco (Diplodocus longus) foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu durante o período Jurássico há aproximadamente 170 a 136 milhões de anos.O seu nome significa viga dupla pela disposição dos ossos da parte posterior de cauda com mais de 15 metros, o tamanho de um tiranossauro. Media em torno de 27 a 40 metros de comprimento e pesava cerca de 25 toneladas. É um dos dinossauros mais conhecidos.O diplodoco era o dinossauro com a maior cauda entre os dinossauros saurópodes

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Macrauquênia

A macrauquênia (Macrauchenia patachonica) foi a última espécie da ordem dos liptoternos, que existiu apenas na América do Sul. Viveu de 7.000.000 a.C. a cerca de 18.000 a.C. A primeira descoberta de um fóssil desta espécie, na Patagônia Argentina, foi de autoria de Charles Darwin, durante sua histórica viagem a bordo do Beagle, por volta de 1830, mas seus ossos também são encontrados no Brasil, Paraguai, Chile, Bolívia e Uruguai.
Eram herbívoros do tamanho de um camelo, com cabeça pequena, pés com três dedos (como os rinocerontes) e narinas entre os olhos, provavelmente ligadas a uma tromba, como a das antas, do tamanho de uma bota. Suas pernas dianteiras eram mais longas que as traseiras, como a das girafas, o que não é típico de animais muito velozes. Porém, também eram resistentes a tensões resultantes de mudanças de direção, o que indica que tinha boa esquiva e era capaz de escapar de predadores poderosos, mas menos ágeis, como o Smilodon. Também era, provavelmente, um bom nadador. Provavelmente ocupava um nicho ecológico similar ao das girafas, apesar do seu pescoço não ser tão longo. Pode ter evoluído de animais do gênero Promacrauchenia, que por alguns autores é considerado sinônimo de Macrauchenia.
Alguns autores usam o termo Machrauchenia como gênero para esta espécie.
Uma espécie relacionada, Macrauchenia boliviensis viveu na Bolívia durante o Plioceno.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dilofossauro

O dilofossauro (Dilophosaurus wetherlli, do grego δύο (di) + λοφος (lophos) + σαρος (sauros); "lagarto de duas cristas") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu durante o período Jurássico. Media em torno de 5 a 7 metros de comprimento, 3 metros de altura e pesava cerca de 500 quilogramas.
O dilofossauro viveu na América do Norte e foi descoberto em 1942 no Arizona, Estados Unidos. Foi um dos primeiros grandes terópodes, possuía duas cristas na cabeça, formando uma espécie de "V", possivelmente usada para impressionar as fêmeas ou assustar inimigos.
Essa espécie apareceu no primeiro filme da série Jurassic Park, quando o personagem de Wayne Knight (Dennis Nedry) é atacado após um acidente enquanto tentava fugir da ilha Nublar. Ao contrário do que é mostrado no filme, não há evidências de que este animal era capaz de cuspir veneno em suas vítimas. O dilofossauro tinha o mesmo tamanho aproximado de um Megaraptor, mas provavelmente bastante menos inteligente; pois o dilofossauro provavelmente caçava sozinho, e o Megaraptor em bandos, o que fazia da caça dos Megaraptors mais bem sucedida.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Gliptodonte

O gliptodonte (Glyptodon clavipes; do latim dente de pedra) é um mamífero extinto, membro da ordem Xenarthra (desdentados) família Glyptodontidae. Este animal, relacionado através de um ancestral comum com os atuais tatus, era nativo das Américas. O gliptodonte media cerca de 3 metros de comprimento e pesava cerca de 1,4 toneladas, sendo equivalente em forma e tamanho a um Volkswagen Fusca. Era um herbívoro e, pela sua constituição, depreende-se que não fosse muito ágil. As suas defesas contra os predadores centravam-se na sua carapaça rígida. As diferentes espécies de gliptodonte distinguem-se pelos padrões e tipos de carapaça. Durante milênios, inúmeras dessas carapaças permanceram vazias ao longo das planícies do Rio Grande do Sul e da Argentina, provavelmente servindo de de abrigo para humanos primitivos da região, uma vez possuiam cerca 4 metros de comprimento por 1,5 de altura; tamanho digno de uma barraca.
O gliptodonte surgiu no Pliocénico na América do Sul, migrando depois para Norte, quando o Istmo do Panamá uniu as Américas. Extingiu-se há aproximadamente 10.000 anos

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Velociraptor

Velociraptor é um gênero de dinossauro terópode do período Cretáceo. Media 1,5 metros de comprimento e pesava aproximadamente 15 quilogramas. Foi um grande predador que provavelmente caçava em bando.O velociraptor era leve, rápido, possuía ótima visão e um cérebro bastante desenvolvido, além de um poderoso maxilar. Assim como o seu parente próximo, o deinonico, todo velociraptor possuía uma garra retrátil em forma de foice no segundo dedo da pata.
O primeiro esqueleto de velociraptor foi encontrado no Deserto de Gobi, na Ásia, em 1923. Mais tarde, em 1970, foi encontrado um esqueleto de velociraptor agarrado a um protoceratops. Não se sabe, ao certo, porque morreram, mas se acredita que uma violenta tempestade de areia os soterrou. As perfeitas condições desse achado e a situação na qual os dois dinossauros morreram fizeram dessa descoberta uma verdadeira sensação.
O velociraptor recebe grande atenção da comunidade científica porque há fortes indícios de que ele possuía penas - característica própria das aves e não dos répteis.É também um dos dinossauros mais famosos, tendo participado de vários filmes de cinema (dos quais pode-se citar a série de filmes Jurassic Park), jogos de computador e outras mídias.
Recentemente, através de pesquisas e testes cuidadosamente elaborados, descobriu-se que as garras do velociraptor não serviam para rasgar o ventre ou o pescoço da presa, pois sua parte inferior não era cortante nem afiada, e sim arredondada; portanto, provavelmente não era usada para rasgar, e sim para perfurar, pois dessa forma tinha boa chance de acertar a traqueia ou a jugular da vítima e assim matá-la.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Gastornis

Gastornis é um gênero extinto de aves gruiformes que não podiam voar por terem pequenas asas, que são conhecidas popularmente como aves do terror.
Se conhecem fósseis de duas espécies: a européia Gastornis sarasini (também chamada  Gastornis parisiensis) e a americana, denominada Gastornis giganteus, anteriormente chamada de Diatryma gigantea.
G. giganteus atingia 2,2 metros de altura, sendo que o seu crâneo chegava aos 70 centímetros. Os seus fósseis foram encontrados nos estados de Nova Jersey, Novo México e Wyoming (todos nos EUA), enquanto que G. sarasini media em torno de 1,75 metros de altura e os fósseis foram encontrados na Alemanha e França.
Foi batizado em homenagem ao francês Gaston Planté, que encontrou o primeiro fóssil em 1855, em Geiseltal, Alemanha.
Alimentava-se principalmente de pequenos mamíferos, os quais abatia com golpes de seus fortes pés ou do afiado bico.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Tricerátopo

O tricerátopo (Triceratops horridus, do latim "cabeça com três chifres") foi um tipo de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo, principalmente na região que é hoje a América do Norte.
O tricerátopo possuía enormes chifres e, ao que se sabe, foi o maior de todos os dinossauros com essa característica, media em torno de 9 metros de comprimento, 3 de altura e pesava em torno de 6 toneladas.
A descoberta do primeiro crânio de tricerátopo ocorreu em 1888 em Denver, no estado americano do Colorado. Já em 1889, um ano após a descoberta, Othniel Charles Marsh fez a nomeação oficial da espécie.
É um dos dinossauros mais conhecidos do público, tendo aparecido no filme Jurassic Park de Steven Spielberg. Nos EUA, é um dos símbolos oficiais do Wyoming.
Há indicios que, na verdade, o tricerátopo seja a versão jovem do torossauro, porém ainda não há provas irrefutáveis

domingo, 19 de junho de 2011

Mamute

O mamute é um animal extinto que pertence ao gênero Mammuthus, à família Elephantidae incluída nos proboscídeos. Tal como os elefantes, estes animais apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento, mas tinham o corpo coberto de pêlo. Estes animais extinguiram-se há apenas 12000 anos e foram muito comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-história.
Os mamutes viviam na Europa, norte da Ásia, América do Norte em climas temperados a frios e já foram encontrados vestigios destes animais na América do Sul. Estes animais extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Idade do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental sobre a extinção dos Mamutes. A descoberta mostra que o ser humano matou Mamutes para comida, vestimentos, ossos e couro para fabricação de casas, etc.
Na Sibéria descobriram-se restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação. Esta descoberta permitiu fazer estudos genéticos e averiguar que este gênero é mais próximo do elefante asiático (Elephas) que do africano (Loxodonta). Actualmente especula-se sobre a possibilidade de clonar o DNA destes fósseis e fazer reviver a espécie[1].
O Mamute se dividia em 11 espécies conhecidas.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pteranodonte


O pteranodonte (Pteranodon sp. Lat: asa sem dente) foi um réptil pré-histórico voador da ordem Pterosauria, que viveu no fim do Cretáceo, na atual América do Norte. Foi um dos maiores pterossauros que existiram, com cerca de 7,5 m de envergadura.
A descoberta de peixes fossilizados no estômago de um pteranodonte mostra que eram piscívoros e provavelmente habitantes dos oceanos. O tamanho das suas asas sugere que o pterodonte, em vez de bater as asas frequentemente, voasse por deslizamento aproveitando as plumas térmicas, como os albatrozes atuais. Uma das características mais marcantes dos pteranodontes é a crista que tinham na cabeça. As funções desta estrutura são desconhecidas, mas foram sugeridas duas hipóteses: para uso tipo lastro ou em rituais de acasalamento.
O Pteranodon mergulhava ao mar para apanhar peixes, como algumas aves marinhas fazem. Alguns deles deviam mergulhar e serem pegos por algum Elasmosauros, Mosasauros ou Plesiosauros.
As diferentes espécies do género Pterodon distinguem-se pela forma e tamanho da crista

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Megafauna

A Megafauna é o conjunto de animais gigantes da Pré-história.Esses mamíferos,aves e répteis imensos povoaram a terra há milhares de anos.Esses animais gigantes povoaram e viveram nos 5 períodos da Pré-história:Eolítico,Paleolítico,Mesolítico,Neolítico e Idade dos Metais.Esses animais eram caçados com freqüência pelos homens das cavernas o que pode ter causado a extinção de muitas espécies desses animais.Atualmente algumas espécies podem ser consideradas remanescentes da Megafauna.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Dinossauros

Os dinossauros constituem uma superordem de membros de um grupo de arcossauros referente ao final do período Triássico (cerca de 225 milhões de anos atrás) e dominante da fauna terrestre durante boa parte da era Mesozóica, do início do Jurássico até o final do período Cretácico (cerca de 65 milhões de anos), quando da extinção de quase todas as linhagens, à exceção das aves – entendido por muitos cientistas como os únicos representantes atuais. Distinto de outros arcossauros por um conjunto de características anatômicas, entre as quais se destacam a posição dos membros em relação ao corpo – projetados diretamente para baixo – e o acetábulo (encaixe do fêmur na região da bacia) aberto, isto é, o fêmur encaixa-se em um orifício formado pelos ossos da bacia. A etimologia da palavra remete ao grego déinos, terrivelmente grande, saurós, lagarto, e, por extensão, réptil.
Historicamente a denominação do grupo (Dinosauria) foi criada pelo paleontólogo e anatomista inglês Richard Owen em Abril de 1842, na versão impressa de uma palestra conferida em 2 de Agosto de 1841 em Plymouth, Inglaterra, sobre fósseis britânicos de répteis e deriva dos termos em grego δεινός (deinos) "terrível, poderoso, grandioso" + σαρος (sauros) "lagarto". O grupo foi erigido para agrupar os então recém-descobertos Iguanodon, Megalosaurus e Hylaeosaurus. Apesar da natureza fragmentária dos fósseis, Owen pôde reconhecer que eram bastante distintos dos répteis (vivos e fósseis) até então conhecidos:
  • Eram grandes (outros grupos de répteis grandes eram conhecidos – crocodilos, mosassauros, plesiossauros e ictiossauros, mas estes eram aquáticos, ao contrário dos membros do novo grupo, eminentemente terrestres);
  • Possuíam um encaixe dos membros diferente: os ossos dos membros ficavam em uma orientação paralela em relação ao plano longitudinal do corpo (dirigidos diretamente para baixo), em vez da posição típica dos membros dos demais répteis – saindo perpendicularmente do corpo e se dobrando para baixo na região do cotovelo e do joelho (dirigidos lateralmente);
  • Altura, largura e rugosidades dos arcos neurais;
  • Costelas com terminação proximal (que se liga às vértebras) bifurcada (a costela apresenta um formato de um Y);
  • Coracóide largo e, por vezes, de padrão complexo;
  • Clavículas longas e finas;
Ossos dos membros proporcionalmente maiores, mas com paredes finas – indicando hábito terrestre